Um dia daqueles...

Domingo foi um dia DAQUELES, com letras garrafais, negritas e todo o peso que você quiser colocar em cima dessas oito letras. Foi um dia daqueles inesquecíveis, que dá vontade de guardar numa caixinha e colocar na estante, junto das lembranças mais valiosas;

...um dia daqueles em que o coração bate tão descompassadamente que tem horas parece que vai sair pela boca e tem horas em que parece que vai parar, de tanto que as emoções se alternam;

...um dia daqueles de ficar sem voz, tanto literalmente devido aos gritos, quanto no sentido de não ter palavras pra explicar o que se passa bem na sua frente;

...um dia daqueles em que você torce pra que tudo dê certo, mas dali a pouco parece que vai ser o pior da sua vida, e, no fim mesmo, depois de 90 minutos, se torna um dos melhores da sua vida. Não porque era pra ser, mas porque simplesmente acontece;

...um dia daqueles em que você vê alguém que sempre quis ver, mas ao invés de aplausos, você o vaia com todas as suas forças e isso é bom, te faz bem;

...um dia daqueles em ídolo se torna o maior medo e o medo se torna prazer;

...um dia daqueles em que quase 50 mil pessoas querem a mesma coisa e a conquistam, mesmo que a conquista não tenha saído dos seus próprios pés, mas de um coração e de uma mesma vibração;

...um dia daqueles que parece uma final de Copa do Mundo, mas não é... e mesmo assim a emoção é a mesma. Inexplicável.

Se você não sabe do que estou falando e não esteve no Estádio Olímpico no dia 30 de outubro de 2011, o lead da matéria que foi publicada no Globo Esporte pode ajudar a entender

Não tente convencer um torcedor do Grêmio de que foi sobre o Flamengo a vitória de 4 a 2 na tarde deste domingo, no Olímpico. Para cada um dos tricolores existentes no universo, foi um triunfo contra Ronaldinho Gaúcho. Foi sobre ele, o maior dos desafetos azuis, a virada deste 30 de outubro. Vaiado como talvez jamais um jogador tenha sido em Porto Alegre, xingado como talvez jamais um jogador tenha sido no futebol brasileiro, o camisa 10 rubro-negro foi o núcleo de um jogo histórico. Ronaldinho, pela primeira vez, foi ao Olímpico como adversário. E perdeu. Jogou bem no primeiro tempo, sumiu no segundo. E perdeu. 

Conseguimos ingressos aos 45 minutos do segundo tempo e fomos correndo a Porto Alegre. Ainda bem!


Eu (meio) e minhas irmãs chegamos ao Olímpico para O jogo
Olímpico lotado para ver o Pilantra perder...

Meu ex-maior-ídolo ao centro e meu atual ídolo repondo a bola em jogo

FOI DEMAAAAAIS

Faz de conta que a foto tá certa: Flamengo 2 X 4 Grêmio

Exercícios para as férias

Exercício para o coração - opção I: Fique semanas sem ver o seu namorado(a), sem esquecer de adicionar bastante saudade e muito amor, e, quando encontrá-lo(a), abrace muito, beije mais ainda, jogue video-game, passeie e aproveite intensamente os momentos. Pode até ser que você não emagreça muito (é provável até que você engorde), mas com certeza, seu coração vai ficar muito bem.


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Exercício para o coração - opção II: Basta ficar uma hora em uma fila, sem esquecer dos batimentos acelerados e das mãos suadas, e andar na maior monta-russa de madeira da América Latina - a Montezum, do Hopi Hari - e dar uma volta com descidas acentuadas no carrinho que anda de costas. Pronto, são algumas dezenas de calorias a menos.


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Exercício para o abdômen - opção I: Esse é um dos mais fáceis de ser cumprido. A receita é simples: coma tudo que dê prazer no curto tempo que as férias sempre têm - independente se for uma semana, 15 dias ou três meses. Sugestões que o seu abdômen vai adorar: Mc Donald's, batata frita, churrasco, chucrute e joelho de porco. Dica de bebida: tome muita cerveja, sabia que uma pesquisa revelou que a bebida fermentada hidrata tanto quanto água? Nas férias, faça de conta que isso faz bem.

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Exercício para o abdômen - opção II: Essa sugestão é ótima porque alia abdômen com bíceps. Além disso, a ideia é: "Do-it-yourself seu rango". Na foto acima, eu e os paulistas optamos por sushi, que é super simples e pode durar umas três horas de exercícios entre fazer arroz, cortar os condimentos, enrolar os sushis e comer.


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Exercício para a mente: Leia um bom livro. Se for este da foto abaixo, então, melhor ainda. Porque 71 Segundos: O jogo de uma vida conta a história de um dos jogos mais emocionantes que o mundo já viu com um texto simples (até demais de vez em quando, penso que faltou um pouco de literatura nesse texto jornalístico). Mas lembrando que o livro é sobre uma história passada, que de jeito nenhum pretendo vivenciar novamente. Foi linda a conquista, mas acho que todo gremista pretende continuar lutando apenas na Série A.

Pitel Futebol Clube (2)

Dizem que quando o goleiro é o ídolo, o time tem problemas. Mas falem o que quiser. O Victor é um dos melhores e mais peleadores jogadores que vestiu a camisa tricolor que eu vi jogar, por isso, encho a boca pra dizer que ele é meu ídolo. Tem moral com os gremistas pra mais de metro. E com as gremistas, então? Eeeeita pitelaço!

De acordo com as meninas do Clube da Bolinha, a noiva do goleiro, Gisele, fez dois pedidos ao camisa 1 tricolor neste fim de semana: uma vitória no Gre-Nal e uma mudança no visual. O primeiro foi atendido neste domingo. O segundo, logo após o treino da manhã desta segunda-feira realizado no estádio Olímpico. Victor raspou os cabelos! Embora eu prefiro ele com os cabelos arrepiados, todo careca tem seu charme, né?

Por isso, o Victor é o pitelaço da vez! Apreciem sem moderação...


Clássico é clássico...

e o sabor da vitória é infinitamente maior!
(KANNENBERG, Vanessa)



É isso aí minha gente. No último post reclamei do meu time, mas ele venceu o rival por 2 a 1 no maior e mais peleado clássico brasileiro neste domingo no Olímpico.

Talvez não tenha sido o melhor futebol que o Tricolor pode apresentar - até porque não posso ser uma boa crítica, já que fui distraída durante os 90 minutos por conversas e Devassas -, mas lutou e mostrou um pouco daquele Grêmio peleador que todo gremista gosta de ver jogar. E ganhou, o que é a melhor notícias dos últimos tempos.


Garimpei algumas chamadas por aí e acrescento alguns comentários (im)pertinentes:


Gre-Nal 388: ganhou quem mais quis ganhar - Clube da Bolinha
Eu diria que "ganhou quem mais PRECISAVA ganhar...." Mas de certa forma corrobora o que disse sobre o "peleador".

Grêmio vence Inter, carimba faixa colorada, e vira turno fora da degola - ESPN
Degola? Ahn? Estamos na 15a posição, recém acabou a primeira rodada e temos UM JOGO A MENOS, é bom lembrar - talvez apenas esquecer que é contra o Santos...

Marquinhos se firma como destaque do Gre-Nal e vira o goleador de Celso Roth - ClicEsportes
Alguém leu Damião na frase acima? Muaaahahahaaaa

Superior, Grêmio vence Inter por 2 a 1 no Gre-Nal 388 e respira no Brasileirão - Lucas Rizzatti/Clic
SUPERIOR. E tenho dito.

Minha matéria no Unicom

Meu blog anda tão desatualizado que o Periquito já voou, o Grêmio já tem novo (?) técnico, diversos pitéis já invadem os times, minha matéria sobre o Altemir Hausmann já foi publicada no Unicom e eu já sou uma JORNALISTA FORMADA - é, me graduei no último sábado. Tantas coisas aconteceram... A única coisa que não mudou é o futebol do meu time. Tá difícil ser gremista. E com um Gre-Nal pela frente...


Mas o que eu realmente gostaria de falar é sobre a minha matéria sobre o 'nosso' bandeirinha. Lembra que divulguei o início da reportagem e fiquei de colocá-la completa aqui? Pois Uma história que começa pelo nome, que foi feita para uma disciplina pulou para outra e acabou sendo publicada nas páginas centrais do jornal laboratório da Unisc, o Unicom. Aos que interessar possa, segue o link para folhear online. Minha matéria tá nas páginas 14 e 15.




PS; Não faço ideia de que porque TODAS as imagens do blog estão com uma exclamação !!!

O Periquito quer voar

.
Não há mal nenhum em um periquito querer voar. Muito pelo contrário. Tanto a ave, quanto o time que tem o animal como símbolo, o santa-cruzense Avenida. Ambos tem o direito de voar. É bem verdade que eu pouco - ou quase nada - acompanho o alviverde. Mas sabe quando a gente tem uma simpatia sei lá de onde pelo time? Talvez seja um pouco de "vamos defender os mais fracos" - já que o arquirrival, Santa Cruz, tem mais tradição e títulos.

Mas o que eu sei é que o Esporte Clube Avenida está na reta final da Segunda Gaúcha e, o melhor, com chances de subir pra elite do futebol rio-grandense. De acordo com o Blog da Dupla, a sublimação do Nida pode ocorrer amanhã, na penúltima rodada do quadrangular final (parênteses para destacar essa expressão: "quadrangular final"; tão elegante, né? Eu gosto) contra o Cerâmica. Pra isso, tem que vencer e torcer pelo empate do outro jogo do quadrangular final, entre Juventus e Brasil-FAR.

Torço para que o Periquito voe. Talvez eu até acompanhe o jogo amanhã, que acontece às 16h no Estádio dos Eucaliptos, ajudando os colegas do esporte do Gaz. Já me prontifiquei. É bom mesmo acompanhar outro time, porque o meu mesmo, tá meio complicado... Espero que o Gordinho Camargo (apelido carinhoso que eu dei pro Julinho Camargo) arrume a casa.


ps: que nenhum avenidense me leia, mas eu também tenho uma simpatia pelo Galo. Morei a vida inteira pertinho do Estádio dos Plátanos... E não me chamem de vira-casaca!

Vai o técnico. Ficará, eternamente, o ídolo

Grêmio de camarote

.
Não é que o empate em 1 a 1 com o Vasco e o desperdício de gols por parte do Grêmio tenham ficado em segundo plano. Não é isso. Mas que a mordomia de assistir a um jogo de futebol do camarote é algo que merece destaque - ainda mais porque pude vivenciar isso pela primeira (e espero que não pela última) vez.

O banco estofado, em área coberta (que foi bastante útil, pois choveu bastante no domingo, dia 19 de junho), com serviço de garçom (lógico que eu pedi batata frita) e TV ao fundo, pra conferir os lances duvidosos, além da vista privilegiada, são itens, digamos assim, interessantes.

A barbada foi meu pai quem conseguiu. Ficamos no camarote da Topper, um dos 40 com 10 lugares do Olímpico. Fomos eu, minha irmã Carolina, meu pai e meu tio. Tirando o placar, foi bem divertido. Se o Olímpico fosse mais perto, eu virava sócia e ia em todos os jogos. O calor que emana da Geral do Grêmio é contagiante, não importa onde se esteja dentro do estádio.


Abaixo, alguns cliques que fiz do jogo:




Pitel Futebol Clube

Esta seção (criada neste exato momento) é bastante interessante do ponto de vista estético-feminino-futebolisticamente falando. Eu diria que as mulheres hão de gostar do Pitel Futebol Clube.

Para os que não tem conhecimento, pitel significa macho bonito, é uma gíria antiga que eu adorei resgatar. De acordo com o Google, a palavra vem de "petisco", ou seja, é uma gostosura.

Só gostaria de salientar que isso não tem nada de maria-chuteirismo. Digamos que seja apenas uma forma de embelezar o blog. E sem mais explicações, as fotos falam por si.

Começamos com uma pitelada em dobro. A nota divulgada pelo Grêmio hoje, seguida de foto dos irmão Pitel, digo, Fernandes.

O Grêmio contratou o atacante Jonatas Fernandes, 19 anos, irmão de Mário Fernandes. O jogador veio das categorias de base do Corinthians, direto para o Grêmio, e assinou por quatro anos com o Tricolor.

Jô, como é conhecido, tem 1,92m, gosta de atuar dentro da área e segundo ele, tem bastante velocidade e bom chute. O vice-presidente de futebol, Antônio Vicente Martins, brincou com o recém chegado ao Estádio Olímpico. “Hoje tu é conhecido como o irmão do Mário, amanhã, vão começar é chamar o Mário de irmão de Jô”, disse Vicente.



Jonatas e Mário Fernandes

Uma excelente resposta

Fiquei muito feliz ao abrir meu e-mail hoje e ver que um deles estava intitulado: Excelente. Isso porque o remetente era Altemir Hausmann. Mandei o link deste querido blog pra ele e foi disto que ele falou no e-mail que me enviou. Reproduzo o texto dele abaixo, de tão feliz que fiquei.

Pode ser bobagem - afinal, jornalista tem que fazer o seu trabalho bem feito e não precisa se importar com o feedback do case (tsc tsc) - mas eu gosto de saber o que as pessoas pensam do meu trabalho - e melhor ainda quando pensam bem. Os meus amigos Joel Haas e Gelson Pereira também leram na íntegra e elogiaram. Vindo dos bons jornalistas que são, fico mais contente ainda.

Com a palavra, o bandeirinha Altemir Hausmann: 


Minha vida como tu podes imaginar é muito corrida! Eu também pauto ela pela sinceridade. Às vezes pago caro por isso, mas de fato quem quiser ser meu amigo, não abro mão dessa premissa básica. Te confesso que, quando tu me ligou, fiquei um pouco receoso e busquei informações no teu blog, etc... Fiquei preocupado, por que você abrir sua vida assim, escancarada como estou fazendo pra ti, é muito perigoso.

Pois te dei esse voto de confiança e pela "reportagem" que vi no teu blog, confesso que não estou arrependido. Parabéns! Adorei a caricatura. Não sei se tu acreditas em coincidência. Ontem meu filho menor, 6 anos voltou da escola com um tema da internet. Era procurar
uma caricatura. Só achou do Palocci. E hoje abro meu e-mail e tem uma minha. Aliás parabéns ao caricaturista. Posso deixar ele mostrar na escola?

Outra pergunta e até curiosidade! Esse trabalho teu tu vai publicar, ou seja, tornar público?

Sobre o trabalho fora das quatro linhas do campo de futebol

À procura de uma pauta sobre jornalismo esportivo para a disciplina de Jornalismo Especializado, me vi curiosa e tentada a falar sobre o trabalho fora das quatro linhas do campo de futebol. Não falo dos gandulas, mas, sim, dos assistentes de arbitragem, vulgos bandeirinhas. Pra falar da profissão, nada melhor do que ilustrá-la com um exemplo regional. Na hora lembrei do Altemir Hausmann, estrelense convocado para representar o Brasil na última Copa do Mundo, na África.

Bingo! A entrevista com o próprio personagem rendeu e as secundárias também. Creio ter conseguido falar sobre a profissão e ao mesmo tempo contar uma bela história de vida. O resultado entreguei hoje à professora. No entanto, ainda tenho planos de publicá-lo na Revista Exceção ou no Jornal Unicom, caso, óbvio, "comprem" a minha reportagem.

Louca pra divulgar a minha matéria aqui, mas me segurando pra nao me auto-furar (se é que isso existe), vou colocar somente os dois primeiros parágrafos e a ilustração, feita pelo colegaPepe Fontanari, - que ficou brilhante, diga-se de passagem - e uma foto do Altemir ao lado de Roberto Braatz, também auxiliar de Simon no Mundial. Ah, o título vou deixar na curiosidade. Espero comentários!



Braatz e Hausmann em treinamento

Aos 41 anos, Altemir lembra bem de como chegou ao grau máximo da carreira que escolheu aos 19 anos: assistente de arbitragem. A escolha não foi aleatória. O futebol está no sangue da família Hausmann. O falecido pai foi goleiro do amador Oriental, time estrelense, e a mãe, torcedora fanática do Internacional. Foram eles que escolheram dar o pontapé inicial na história do caçula dando nome de craque ao filho. Naquele ano, mais precisamente em 1968, o lateral direito Altemir Marques da Cruz havia ajudado o Grêmio a conquistar o título de hepta campeão gaúcho, ou seja, sete títulos estaduais de maneira ininterrupta.

A vida não foi fácil para os Hausmann. Para ajudar a mãe, o quarteto composto por Crislaine, hoje com 49 anos, Loraine, (47), Eleno, (45) e Altemir tiveram que, desde os 13 anos, conciliar os estudos com o trabalho em uma fábrica de calçados. Um exemplo da dificuldade financeira está estampado nos sorrisos. Como não havia dinheiro para tudo, incluído no que não podiam gastar estava o cuidado dos dentes. Quando as cáries tomavam conta da boca, o único dentista que cabia no bolso da dona Alzi solucionava o problema de forma radical. “Graças a Deus tivemos dinheiro para implantar dentes novos e bonitos, porque o dentista arrancou os quatro dentes da frente de todos nós”, conta Eleno, que também recebeu nome de jogador de futebol, mas, devido aos mais de 2 metros de altura, acabou se tornando jogador de basquete e atualmente atua como professor de Educação Física, além de trabalhar como comentarista esportivo.




Bate-papo com feras do jornalismo esportivo

Não é fácil essa vida de estudante, formanda, repórter, namorada, amiga e monografista (eu que inventei essa palavra), tudo ao mesmo tempo. Mas estou me esforçando ao máximo pra conseguir conciliar tudo e, mais, fazer dar certo.

No meio disso tudo, o que mais me preocupa e, ao mesmo tempo, me empolga é a monografia. A fim de fazer o meu melhor - já que este não era um método essencial ao desenvolvimento do artigo, apenas complementar -, fui a Porto Alegre entrevistar o meu case, digamos assim.

À espera do David Coimbra, fui convidada pelo simpático do Diogo Oliver para sentar numa das cadeiras estofadas em couro da editoria de Esportes. De quebra, conversamos um pouco. Ele lembra da palestra que deu na Unisc, há dois anos, e falamos de jornalismo. Tri legal.

David Coimbra me recebeu pouco depois das 15 horas desta quarta-feira na ilha da editoria de Esportes da Zero Hora. Foi tri legal. Ainda bem que eu fui. Levei meu roteiro de perguntas - obedecendo ao método de entrevista semi-aberta -, mas a entrevista rolou naturalmente, nem precisava do papel. Vai preencher várias lacunas do meu trabalho, como qual o processo produtivo das reportagens durante a Copa de 2010, como ele diferencia reportagem e crônica, além da opinião dele quanto ao uso da literatura pelo jornalismo, claro.


Eu, metida como sou, avistei o Ruy Carlos Ostermann e sugeri uma rápida entrevista - eu já tinha gasto tempo e dinheiro pra ir até lá, por que não aproveitar, né? Bah, que bom que dexei a vergonha de lado. Não é a toa que chamam Ostermann de professor. Ele me deu um banho de conhecimento - mais uma vez, na primeira o foco só não era o esporte. Me falou, principalmente, da sua percepção quanto à evolução do jornalismo esportivo, e nele a linguagem, ao longo dos anos na ZH. Muito legal!


Visita ao esporte de ZH


Nessa linda segunda-feira - linda porque era 2 de maio, dia em que anualmente envelheço oficialmente, porque choveu pra dedéu - eu e mais 14 colegas da Unisc visitamos a Redação de Zero Hora para conhecer o funcionamento da editoria de Esportes de ZH e do clicEsportes. Foi muito legal. Pela manhã ainda conhecemos a assessoria de imprensa da Fiergs. Um dia e tanto.

Na ZH, fomos recebidos pelo editor do jornal, Sérgio Villar, e pela editora do clicEsportes, Daniella Peretti. Eles nos contaram um pouco sobre a rotina da editoria integrada que une online e offline há mais ou menos um ano na redação de ZH. Aproveitei pra colher informações pra minha mono, lógico.

Eu, meio sem querer querendo, sugeri uma conversa com o colunista Luiz Zini Pires, que estava em seu computador, a alguns passos de onde estávamos, no estúdio de telewebs dentro da redação. O Villar então chamou o Zini que, supersimpático e com toques bem realistas, falou sobre o processo de garimpagem diário atrás de informações para a coluna no jornal Bola Dividida e para o seu blog de mesmo nome também, sua relação com as fontes, já que ele é responsável por muitos "furos" diariamente. Perguntei como ele consegue fazer isso e ele basicamente disse: "Enchendo o saco de muita gente". Achei bem legal. Depois disso, ele foi tomar um chá e fazer mais uma série de ligações.

Eu ainda sugeri mais uma conversa. Perguntei como era essa coisa das mulheres na editoria de esportes. A Daniella disse que isso já não era mais algo "estranho", era comum. Aí ela convidou a Tatiana Lopes, setorista do Grêmio no clicEsportes que também atualiza o blog Clube da Bolinha, para conversar conosco e falar sobre a sua rotina de trabalho no Olímpico, com o acompanhamento de treinos e o dia a dia de trabalho em um clube de futebol. Sem querer dizer nada, eu queria o trabalho dessa guria.
Para finalizar nossa visita, eu fiz mais uma sugestão. "Vi o David Coimbra passando por ali, será que não podemos falar com ele?", disse eu para a Daniella. Ela, gentilmente, procurou por ele e o chamou. Ele se apresentou - como se precisasse - e se colocou a disposição para uma turma silenciosa a sua frente. Diante disso, eu disse: "Oi, sou eu a aluna de Santa Cruz que te ligou e quer fazer uma monografia sobre as tuas reportagens". Ele respondeu meio timidamente, se é que se pode falar isso dele, "Ah, legal. Vamos manter contato".

Concluindo, foi uma visita superlegal e deu pra aprender muito. Além, lógico, de ficar com as antenas atentas para tudo que possa ajudar com a minha mono - confesso, não consigo fazer nada sem relacionar com a dita cuja.

Rumos da monografia

Pessoal, desculpem-me a desatualização do Papo de Guria FC. É que eu fui buscar a bola que o Borges chutou nos pênaltis do último Gre-Nal, por isso a demora. Vocês devem entender do que eu tô falando, por isso não vou nem me alongar no assunto. Desagradável.

Queria lhes contar que os dois primeiros capítulos da minha monografia estão prontos. Me enrolei um pouco pra finalizá-los... Mas é isso que acontece quando temos uma diversidade de coisas pra resolver ao mesmo tempo.

Hoje começo oficialmente o terceiro capítulo. Vai ser o mais desafiador até o momento. Isso porque os ou dois primeiros, de certa forma, estavam postos, era só fazer o levantamento, tentar encaixar as coisas e dar um sentido pra tudo isso. Agora, terei que construir conhecimento mesmo. Explico. Minha intenção é descrever a editoria de esportes da Zero Hora desde a sua criação até os dias de hoje. E isso ninguém fez ainda - a menos que tenha sido feito e eu não achei; se alguém souber, por favor me avise.

Dessa forma, vou ter que conversar com quem sabe disso ou fez parte dessa história. E isso é legal mas é difícil. Vai exigir viagens até Porto Alegre, uma pesquisa no acervo história de ZH, troca de e-mails, etc. Mas estou com boas expectativas e empolgada com a nova etapa. o/

Alô, David Coimbra?


Tipo assim, como quem não quer nada, ontem à tarde eu dei uma ligada pro David Coimbra. Peguei o número que ele me passou por e-mail, disquei e ele atendeu. Eu me apresentei e disse que estava fazendo uma monografia sobre as reportagens dele. Humildemente, ele responde:

-Não tinha mais nada de interessante pra tu pesquisar, né!? – Não sei definir se foi uma pergunta ou uma afirmação. Sei que eu lhe disse que não – ou que sim? -, que os textos dele muito me interessavam e rendiam uma pesquisa.

Mais algumas palavras minhas e outras dele, e ele se dispôs, muito amigavelmente, a me conceder entrevista. Não definimos a data, pois ele estará fora nesse final de semana, e eu estarei ausente na próxima semana. Fiquei de ligar pra ele, de novo, pra combinarmos.

Ah! Uma coisa que definimos foi que a entrevista será ao vivo. Ele chegou a levantar a possibilidade de ser por telefone, mas eu retruquei dizendo que seria mais produtivo ao vivo. No que ele responde:

-Ao vivo é sempre melhor, né. – E completou com uma risada.

Ai ai. Minha monografia anda de vento em poupa mesmo.

Aumenta o volume (2)

Desculpe se me torno repetitiva. Eu curto mesmo a música Pingos de amor e já postei um vídeo aqui. Mas dessa vez, não é pela Geral do Grêmio. Esta versão foi gravada pela banda gaúcha Papas da Língua - que é gremista, pois tocou no lançamento das novas camisetas tricolores de 2011 - com o Buchecha, tá demaaaais. O vídeo não é oficial, mas faz parte da gravação do DVD ao vivo da banda no Opinião. Curte aí. Aumenta o volume.

As cervejas que estão na minha lista do supermercado



Tudo que bem que eu só vou ao supermercado esporadicamente. Minha mamãe ainda abastece a geladeira com o básico e mais um pouco. Mas sabe como é, a cerveja e as besteirinhas de comida são por minha conta.

A minha próxima ida ao paraíso dos gulosos - no caso, eu - não estava prevista até que, hoje, eu descobri que o cervejeiro-jornalista-gremista Ilgo Wink lançou mais uma cerveja, a Kidiaba. Ele mesmo já havia colocado à venda as marcas 1983 e Mazembier, que eu, infelizmente, ainda não encontrei. As "geladas" só podem ser adquiridas pelo site. De repente, se eu achar alguns parceiros, daria pra fazer uma encomenda, né?

No site dessa mente criativa, o Boteco do Ilgo, o criador da cerveja afirma que o nome da cerveja remete à “uma mulher sensual, capaz de levar qualquer homem a fazer loucuras. Uma devassa, uma deusa, um anjo, uma diaba…”. Mas é óbvio que esta é apenas uma desculpa pra não afastar os fregueses colorados. A "dunkel escura, forte e encorpada" foi, com certeza, concebida em homenagem ao goleiro do Mazembe, time vice-campeão mundial de 2010, que comemorou tão bem os gols em cima do Internacional.

Confere aí os logotipos das cervejas mais tricolores do Estado e a descrição do próprio criador.

A Cerveja 1983 é uma homenagem ao primeiro clube gaúcho campeão do mundo. O segundo a conquistar o título mundial esperou 23 anos.

Uma homenagem ao glorioso Mazembe, vice-campeão Mundial de Clubes FIFA.

A cerveja Kidiaba é…

Renato Portaluppi comprando uma camisa do Mazembe?

Sempre que a dupla Gre-Nal vem jogar contra a dupla Ave-Cruz, Santa Cruz do Sul fica eletrizada. Eu, ao menos, não perco um jogo dos times locais contra o Grêmio - a exceção foi ontem, pois eu estava de plantão no meu trabalho.

E as histórias são inevitáveis. Meu amigo Joel Haas encontrou uma "daquelas"ontem nos Plátanos, antes do início do jogo em Galo e Grêmio, que terminou em 1 a 1. Melhor ele mesmo contar. Portanto, Crtl C + Ctrl V em um trecho da matéria dele no Gaz. 
 

A passagem do Grêmio por Santa Cruz e suas histórias

Pela tarde, desde o meio-dia, comerciantes e vendedores ambulantes transformaram a esquina da Gaspar Silveira Martins com a Galvão Costa num verdadeiro varejo para boleiros. Camisas do Grêmio - primeiro, segundo e terceiro uniformes -, Santa Cruz, e de times europeus ficaram penduradas em fios extendidos pelas árvores e eram vendidas por cerca de 30 reais cada.

Ourival Severo, 40 anos, trabalha numa empresa distribuidora de gás de cozinha, em Venâncio Aires. Esta é a sua ocupação diária. Porém, quando usa óculos escuros e veste a camisa do Grêmio - ou do Mazembe - Ourival vira o sósia de Renato Portaluppi. A semelhança é grande mesmo.

"Na praia o pessoal me confunde mais. No dia-a-dia não é muito", diz o sósia. "No fundo é divertido, ainda mais que eu sou gremista", completou.

O CARA É OU NÃO É IGUAL AO PORTALUPPI?

TALVEZ SÓ UM POUQUINHO MAIS REDONDINHO...

Papo furado (2)


 A dificuldade do (pitelaço) Fernando Torres em marcar seu primeiro gol com a camisa do Chelsea já virou motivo de piada na Inglaterra. O atacante espanhol foi contratado por 50 milhões de libras (R$ 133 milhões) em janeiro, mas, até agora, não conseguiu balançar as redes. Com certeza não é por baixa remuneração - porque ele tá ganhando cerca de 1,8 milhão de reais por mês.

O compositor/humorista Chris Cohen se inspirou no (mau) momento de Torres e escreveu a música "Não acredito que Torres um dia marcará". Cohen, que torce pelo Chelsea, já "homenageou" outros personagens do clube, como David Luiz, Ancelotti e Luiz Felipe Scolari.

Confesso que não acompanho muito o futebol europeu - mais por falta de tempo do que de interesse -, então precisei da "legenda" do Fernando. Mas o vídeo é legal - e a risadinha do cantor é hilária. Dá pra acompanhar com a tradução abaixo.



Imagine Balotelli se vestindo facilmente
Arsène Wenger vendo um incidente claramente
Imagine Nani levando uma entrada e ficando de pé
Ou Almunia lidando com um cruzamento tranquilamente

(refrão)
Bem, eu poderia imaginar tudo isso, sim...
E talvez um pouco mais
Mas não posso imaginar que
Um dia Fernando marcará

O West Ham fazendo 2 a 0 e ainda vencendo o jogo
Um árbitro errando e aceitando a culpa
Só um minuto de acréscimo no Teatro dos Sonhos
Trevor Nelson dizendo "Sabe de uma coisa? Cansei de R&B".

Tentei meu melhor para permanecer otimista
Eles dizem "Classe é permanente, forma é passageira"
Mas acho mais provável eu acordar ao lado da Megan Fox
Do que Torres aproveitar uma chance de dentro da área

E Paul Scharner, acho mais provável
O Barcelona fazer uma proposta por você
Do que Torres balançar as redes vestindo azul

Acho que é mais provável Gary Neville e eu nos tornarmos melhores amigos
Do que Torres marcar na Tribuna Matthew Harding.

É o charme tricolor

Ninguém resiste à nova camiseta do Grêmio. Nem mesmo o adversário na partida decisiva de amanhã pela Libertadores. Duvida? Olha aí na foto abaixo, o presidente do Junior Barranquilla, Arturo Char, vestindo a camiseta tricolor ao lado do vice de futebol do Grêmio, Antônio Vicente Martins.


Pra completar, Arturo afirmou que o Grêmio é um "exemplo de clube e estrutura para toda a América". Para ele, esse será o jogo mais difícil da primeira fase para os colombianos. 

Do lado de cá, confesso que não estou totalmente tranquila...


VICENTE MARTINS E ARTURO CHAR NO JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO DE GRÊMIO E JUNIOR

Bolão: quase na mosca

Não consegui assistir todo o jogo de Grêmio e Veranópolis, pela Taça Piratini do Gauchão, em virtude de trabalhos acadêmicos. Mas o segundo tempo eu vi todinho. Tava mais pra pelada do que futebol digno de time de Libertadores... mas enfim. O Tricolor conseguiu ganhar por 2 a 1, com gols de Leandro e Borges, no rebote do pênalti, e somou os três pontos que garantem o topo da tabela geral do campeonato.

E não é que eu acertei o bolão? Apostei no placar correto e ainda disse que o Borges faria um dos gols. Não acredita? Olha aí. Registrei meu bolão twitando para as gurias do blog Salto Alto Futebol Clube - aliás, recomendo.



Não fosse a briga que levou à expulsão do goleiro do VEC, teria sido um jogo morno. E que lance mais nada a ver. Não sei o que deu no veterano Luiz Muller. Acho que ficou com ciúmes do brilho do garoto prodígio do Grêmio, o Leandro, e resolveu ter um piti. Tchê, o guri nem encostou nele direito! O chutinho do Douglas no meio da muvuca só passou desapercebido pelo árbitro... ainda bem.

E no fim do jogo, mesmo com um a mais, o Tricolor levou um gol. Culpa do goleiro Victor, que levou um belo de um frango. Mas ele tem créditos.

Resta saber o que será da decisão de quinta-feira. Aí sim. Não pode ter frango, não pode ser em clima de pelada, não pode ter chute discreto nem falta de vontade. Libertadores, há, é outro papo.

Leandro correndo para comemorar o gol com os jogadores reservas (by Ducker)

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