Domingo foi um dia DAQUELES, com letras garrafais, negritas e todo o peso que você quiser colocar em cima dessas oito letras. Foi um dia daqueles inesquecíveis, que dá vontade de guardar numa caixinha e colocar na estante, junto das lembranças mais valiosas;
...um dia daqueles em que o coração bate tão descompassadamente que tem horas parece que vai sair pela boca e tem horas em que parece que vai parar, de tanto que as emoções se alternam;
...um dia daqueles de ficar sem voz, tanto literalmente devido aos gritos, quanto no sentido de não ter palavras pra explicar o que se passa bem na sua frente;
...um dia daqueles em que você torce pra que tudo dê certo, mas dali a pouco parece que vai ser o pior da sua vida, e, no fim mesmo, depois de 90 minutos, se torna um dos melhores da sua vida. Não porque era pra ser, mas porque simplesmente acontece;
...um dia daqueles em que você vê alguém que sempre quis ver, mas ao invés de aplausos, você o vaia com todas as suas forças e isso é bom, te faz bem;
...um dia daqueles em ídolo se torna o maior medo e o medo se torna prazer;
...um dia daqueles em que quase 50 mil pessoas querem a mesma coisa e a conquistam, mesmo que a conquista não tenha saído dos seus próprios pés, mas de um coração e de uma mesma vibração;
...um dia daqueles que parece uma final de Copa do Mundo, mas não é... e mesmo assim a emoção é a mesma. Inexplicável.
Se você não sabe do que estou falando e não esteve no Estádio Olímpico no dia 30 de outubro de 2011, o lead da matéria que foi publicada no Globo Esporte pode ajudar a entender
Não tente convencer um torcedor do Grêmio de que foi sobre o Flamengo a vitória de 4 a 2 na tarde deste domingo, no Olímpico. Para cada um dos tricolores existentes no universo, foi um triunfo contra Ronaldinho Gaúcho. Foi sobre ele, o maior dos desafetos azuis, a virada deste 30 de outubro. Vaiado como talvez jamais um jogador tenha sido em Porto Alegre, xingado como talvez jamais um jogador tenha sido no futebol brasileiro, o camisa 10 rubro-negro foi o núcleo de um jogo histórico. Ronaldinho, pela primeira vez, foi ao Olímpico como adversário. E perdeu. Jogou bem no primeiro tempo, sumiu no segundo. E perdeu.
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Conseguimos ingressos aos 45 minutos do segundo tempo e fomos correndo a Porto Alegre. Ainda bem! |
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Eu (meio) e minhas irmãs chegamos ao Olímpico para O jogo |
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Olímpico lotado para ver o Pilantra perder... |
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Meu ex-maior-ídolo ao centro e meu atual ídolo repondo a bola em jogo |
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FOI DEMAAAAAIS |
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Faz de conta que a foto tá certa: Flamengo 2 X 4 Grêmio |