Não é fácil essa vida de estudante, formanda, repórter, namorada, amiga e monografista (eu que inventei essa palavra), tudo ao mesmo tempo. Mas estou me esforçando ao máximo pra conseguir conciliar tudo e, mais, fazer dar certo.
No meio disso tudo, o que mais me preocupa e, ao mesmo tempo, me empolga é a monografia. A fim de fazer o meu melhor - já que este não era um método essencial ao desenvolvimento do artigo, apenas complementar -, fui a Porto Alegre entrevistar o meu case, digamos assim.
À espera do David Coimbra, fui convidada pelo simpático do Diogo Oliver para sentar numa das cadeiras estofadas em couro da editoria de Esportes. De quebra, conversamos um pouco. Ele lembra da palestra que deu na Unisc, há dois anos, e falamos de jornalismo. Tri legal.
David Coimbra me recebeu pouco depois das 15 horas desta quarta-feira na ilha da editoria de Esportes da Zero Hora. Foi tri legal. Ainda bem que eu fui. Levei meu roteiro de perguntas - obedecendo ao método de entrevista semi-aberta -, mas a entrevista rolou naturalmente, nem precisava do papel. Vai preencher várias lacunas do meu trabalho, como qual o processo produtivo das reportagens durante a Copa de 2010, como ele diferencia reportagem e crônica, além da opinião dele quanto ao uso da literatura pelo jornalismo, claro.
Eu, metida como sou, avistei o Ruy Carlos Ostermann e sugeri uma rápida entrevista - eu já tinha gasto tempo e dinheiro pra ir até lá, por que não aproveitar, né? Bah, que bom que dexei a vergonha de lado. Não é a toa que chamam Ostermann de professor. Ele me deu um banho de conhecimento - mais uma vez, na primeira o foco só não era o esporte. Me falou, principalmente, da sua percepção quanto à evolução do jornalismo esportivo, e nele a linguagem, ao longo dos anos na ZH. Muito legal!