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Um texto que faz sentido

Recorte da capa do livro
Em meio às explicações sobre a essência da moral - textos da disciplina de Ética, do professor-gás Hélio, num momento de distração, olhei pra cima e avistei "O time dos sonhos". Resgatei o presente dado pelo Predo (sem erro de digitação), um dos "meus" mosqueteiros, da estante de livros e fiz algumas leituras. Não ao acaso.

A primeira delas, que tenho certeza ser a melhor, mesmo não ter finalizado o exemplar de cabo a rabo, é a contracapa. Não sei o nome da crônica, onde foi publicada, nem quando, porque não há referência. Mas não importa. Para além do primor e do encaixe perfeito das palavras de Luis Fernando Veríssimo, a verdade incondicional e irrefutável do futebol. A explicação perfeita para aqueles que não entendem o amor futebolístico e, principalmente, pelos clubes de futebol - uma dessas pessoas, o Predo.

Se tu não tem um amigo como o meu, que dá um presente até mesmo sem concordar ideologicamente com ele, por assim dizer, eu reproduzo o texto que mais fez sentido pra mim nos últimos tempos - porque o Grêmio tem me deixado pesarosa. Talvez melhore com a chegada do Renato Gaúcho-que-devo-chamar-de-Portuppi, pois aqui no Sul não tem significado chamá-lo de Gaúcho, conforme o Joelzinho, o segundo mosqueteiro, e o Nicolas Não-comeu-pizza-Fraga. E também dos dois novos "sons", o Gilson e o Vilson - porque já havia o Adilson, o Edilson, o Maylson, o Bergson e o Roberson. E com o Inter prestes a nos igualar com o bi da Libertadores... Pois, melhor deixar o Veríssimo falar.


“Só o futebol permite que você sinta aos 60 anos exatamente o que sentia aos 6. Todas as outras paixões infantis ou ficam sérias ou desaparecem, mas não há uma maneira adulta de ser apaixonado por futebol. Adulto seria largar a paixão e deixar para trás essas criancices: a devoção a um clube e às suas cores como se fosse a nossa outra nação, desconsolo ou a fúria assassina quando o time perde, a exultação guerreira com a vitória. Você pode racionalizar a paixão, e fazer teses sobre a bola, e observações sociológicas sobre a massa ou poesia sobre o passe, mas é sempre fingimento. É só camuflagem. Dentro do mais teórico e distante analista e do mais engravatado cartola aproveitador existe um guri pulando na arquibancada.” 

Meu novo desejo: "11 gols de placa"


Há algumas horas encomendei pela livraria da Unisc, onde tenho direito a um livro por mês por conta do meu dindo querido, meu novo desejo que une minha profissão, jornalismo e, por enquanto, meu hobby, futebol.

11 Gols de Placa: uma Seleção de Grandes Reportagens sobre o Nosso Futebol foi lançado em março e é organizado pelo jornalista e historiador Fernando Molica. O volume reúne 11 reportagens investigativas sobre o mundo e submundo do futebol. Tomei conhecimento da obra no blog do David Coimbra e fui atrás para saber do que se tratava. E adorei.

Em entrevista à Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI), da quel é ex-diretor, Molica diz que quando começou a escrever o livro, se lembrou de "que nunca tinha visto na faculdade reportagens importantíssimas do jornalismo brasileiro. A idéia da coleção é resgatar esses trabalhos”.

A quem não se convenceu da importância do livro, no site da Associação encontrei uma boa justificativa: "Além de trazer um tema que está em voga com a proximidade da Copa do Mundo, a escolha de futebol como assunto para o terceiro volume da série serve para mostrar que o jornalismo investigativo não precisa se restringir a temas como política ou direitos humanos. 'É possível fazer jornalismo investigativo em qualquer área. Tem havido um aumento nas reportagens esportivas com teor investigativo, e o livro é uma forma de reconhecer isso', diz Molica"

Na sinopse da obra, ainda descobri que há textos de making of de Marcos Penido, João Máximo, André Rizek, Juca Kfouri, entre outras feras do jornalismo esportivo. Uma das reportagens é do jornalista da Zero Hora, e que palestrou na Unisc no ano passado, Diogo Olivier, intitulada “Desemprego Futebol Clube”.

Agora, espero anciosa pelo comunicado da livraria: seu livro está à disposição.

Chegaram!

Encomedei dois livros há cerca de duas semanas atrás. Finalmente, estão comigo. Não que eram urgentes - até porque vai ser difícil de lê-los antesa das férias -, mas eu adoro a sensação de ter livros novos em mãos. O cheiro. Sentir a capa e folhear as páginas. Amo!

Minhas novas paixões chamam-se "A história dos Grenais", de David Coimbra, Nico Noronha, Mário Marcos de Souza e Carlos André Moreira; e "Jornalismo Esportivo", de Paulo Vinícius Coelho.

O primeiro deles é um livro-reportagem que conta a história do maior clássico do futebol gaúcho. Segundo a descrição da editora L&PM, não é um livro apenas sobre futebol. A trajetória de Grêmio e Inter é contada de forma contextualizada – o que ocorreu de importante em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul serve como cenário para as façanhas, tragédias e comédias esportivas da Dupla Grenal. A edição que eu adquiri acabou de ser atualizada - a primeira é de 1994 - e aborda os Grenais que aconteceram até julho de 2009.

Já o livro do PVC é um livro mais, digamos assim, didático. Voltado aos aprendizes de jornalismo esportivo, o autor traz um pouco da história desta editoria; aborda aspectos do mercado e da carreira; fala da notícia, da pauta e do furo; e, até tem um sub-capítulo dedica à "Mulher no esporte". O livro é de 2008 e editado pela Editora Contexto.


Livro conta a tragédia do Brasil-Pe

O livro-reportagem "A noite que não acabou", de autoria do fotógrafo de Zero Hora, Nauro Júnior, e do repórter do clicEsportes, Eduardo Cecconi, narra a história do acidente de 15 de janeiro de 2009, em Canguçu, que vitimou três integrantes da delegação do Brasil de Pelotas, entre eles o ídolo Claudio Milar. O tempo do livro envolve minutos antes do acidente até a única vitória do time, 77 dias depois, por 1 a 0, sobre o Novo Hamburgo, na despedida do Gauchão.


Lançado na semana passada, na Feira do Livro de Pelotas, os 430 exemplares do livro se esgotaram em menos de 24 horas, conforme o blog Rumos do Sul. Hoje, a obra será lançada com 70 exemplares, às 17h30, na Feira do Livro de Porto Alegre, com a presença dos autores. Quem não puder ir à Feira, "A Noite que Não Acabou", pode ser adquirido pelo site da Editora Livraria Mundial, por R$ 35.

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