Posts alheios

Fuçando na internet achei um blog bastante interessante, ao menos do ponto de vista da curiosidade. O título da página leva o nome do jornalista que o atualiza: Josemar Santos - trabalha na Assessoria de Imprensa da Unisc e é narrador esportivo da Rádio Santa Cruz.

Sobre o jogo de Palmeiras e Grêmio de ontem (confira mais informações neste post), Josemar postou informações de bastidores, coisas que só quem trabalhou como repórter no Olímpico sabe. E ainda, junto às curiosidades, opiniões, no mínimo, divertidas.

Seguem alguns posts do Josemar Santos:

Papo de arquibancada 3: E, ontem, um repórter da Globo pergunta para o Souza do Grêmio: "vais jogar com a camiseta tricolor por baixo"? Indicando que poderia estar pensando em favorecer o São Paulo. "Não vou jogar de camisola", deveria ter dito o Souza. Mas como é um rapaz educado, ignorou tamanha imbecilidade. Aí dá para ententer porque em algumas transmissões de TV, especialmente por tubo, só participaram o narrador e o comentarista.

Papo de arquibancada 2: Não deveria mais me surpreender com os assuntos sem nexo de repórteres de TV que não entendem nada de futebol. Já vi tanto absurdo que deveria ter acostumado. Certa vez um repórter perguntou ao Zico: "e agora teu filho joga no Fluminense, vai torcer pra quem no FlaxFlu"? Resposta do Zico: "Vou torcer pro meu filho, é óbvio". Educado o Zico, não? Se fosse eu, responderia que iria torcer para a mãe do imbecil.

1000 vezes Pelé


Foto: Banco de Dados de Zerohora.com

Hoje faz 40 anos que o único 1000o. gol da história do futebol profissional foi marcado. O protagonista dessa façanha, que a realizou com apenas 29 anos, não poderia ser outro se não o Rei Pelé.

Era 19 de novembro de 1969. O jogo, entre seu time, o Santos, e o Vasco, no Maracanã. O gol partiu de uma cobrança de pênalti que acabou no canto esquerdo do goleiro argentino Andrada (veja o vídeo no final do post).

Edson Arantes dos Santos já tinha a idade em que os jogadores da época já começavam a preparar a aposentadoria. Mas Pelé não apenas jogou outras 366 partidas, como faz mais 281 gols até se despedir da torcida no Cosmos, de Nova York, em 1977. Segundo o jornal Zero Hora de hoje, a média é de 0,76 por partida só nesta fase pré-aposentadoria (0,93 por jogo durante a carreira), superior à de Adriano (0,67) e de Diego Tardelli (0,6), que estão em plena atividade, no Brasileirão.

Sobre o maior artilheiro do Brasil, como bem lembrou o Juca Kfuri em seu blog hoje, não há melhor frase do que a proferida por outro brilhante brasileiro, Carlos Drummond de Andrade. "O difícil não é fazer mil gols como Pelé. O difícil é fazer um gol como Pelé".


Veja o vídeo de uma reportagem feita pelo jornalista Fiebre Maldini, juntando Romário (que buscava seu gol mil) e Pelé, publicado no blog do Mário Marcos:

Despedidas do Palmeiras


Crédito da foto: Agência Estado


O ex-líder do Campeona Brasileiro e favorito ao título há algumas semanas atrás teve uma noite de despedidas ontem no Estádio Olímpico. Ao perder de 2 a 0 para o Grêmio, o time paulista deu adeus ao título.

Com o resultado, o Palmeiras continua com 59 pontos na classificação, em terceiro lugar, mas seus adversários diretos jogam somente no final-de-semana. O clube gaúcho, por sua vez, chega aos 52 pontos e assume momentaneamente a oitava colocação. Sem contar que permanece invicto em casa.

No entanto, a 36ª rodada do Brasileirão ainda reservou outras despedidas para o alviverde. Logo após o primeiro gol do Grêmio , feito pelo zagueiro Rafael Marques, e pouco antes do intervalo, o atacante Obina e o zagueiro Maurício discutiram e trocaram agressões dentro de campo. Na volta ao gramado, o árbrito anunciou dois cartões vermelhos.

O alviverde jogou o segundo tempo com nove jogadores e conseguiu segurar o adversário, deixando escapar apenas mais um gol feito por Mazi Lópes. Mas a conseqüência da briga apareceu hoje: Obina e Maurício foram despensados pela direção do Palmeiras. O zagueiro ainda teve que atravessar o campo do Olímpico para realizar exame antidoping. Ele chorava ao passar pelo gramado.

Ouça a narração dos gols de gols de Rafael Marques e Maxi Lópes feita pelos locutores da Rádio Gaúcha:



Confira os melhores momentos - e o pior, a briga - da partida entra Palmeiras e Grêmio no vídeo do Globoesporte.com:

Chegaram!

Encomedei dois livros há cerca de duas semanas atrás. Finalmente, estão comigo. Não que eram urgentes - até porque vai ser difícil de lê-los antesa das férias -, mas eu adoro a sensação de ter livros novos em mãos. O cheiro. Sentir a capa e folhear as páginas. Amo!

Minhas novas paixões chamam-se "A história dos Grenais", de David Coimbra, Nico Noronha, Mário Marcos de Souza e Carlos André Moreira; e "Jornalismo Esportivo", de Paulo Vinícius Coelho.

O primeiro deles é um livro-reportagem que conta a história do maior clássico do futebol gaúcho. Segundo a descrição da editora L&PM, não é um livro apenas sobre futebol. A trajetória de Grêmio e Inter é contada de forma contextualizada – o que ocorreu de importante em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul serve como cenário para as façanhas, tragédias e comédias esportivas da Dupla Grenal. A edição que eu adquiri acabou de ser atualizada - a primeira é de 1994 - e aborda os Grenais que aconteceram até julho de 2009.

Já o livro do PVC é um livro mais, digamos assim, didático. Voltado aos aprendizes de jornalismo esportivo, o autor traz um pouco da história desta editoria; aborda aspectos do mercado e da carreira; fala da notícia, da pauta e do furo; e, até tem um sub-capítulo dedica à "Mulher no esporte". O livro é de 2008 e editado pela Editora Contexto.


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